sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Uma noite desconhecida

Existe sempre aquela sensação de você não querer ir a algum lugar no primeiro momento em que te convidam, mas no final você acaba se sucumbindo. Você acha que mesmo estando com pessoas que você adora, vai ser uma coisa estranha, o que não é atoa, pois você vai para um lugar totalmente fora do seu normal, com pessoas que nunca imaginou ver na vida e não sabe se vai ser bem aceita. Quando você chega ao lugar todos te olham assustados pensando "Quem é aquela?", "O que ela faz aqui?" ou até mesmo "Quem ela pensa que é?". Apenas uma noite desconhecida, com pessoas desconhecidas, mas com o passar das horas você se sente bem, você se sente acolhida e uma única pessoa no local chama a sua atenção. A vontade de que ela te perceba cresce proporcionalmente junto com os minutos que o ponteiro marca. E a noite passa...Com a chegada do outro dia você acha que tudo já acabou, que não vai mais nem lembrar daquele único olhar que te fez parar de pensar em qualquer coisa que a deixava desconfortável. Ao contrário, a vontade de saber quem é vai aumentando, quando chega em casa a primeira coisa que você faz é procurar pela pessoa em qualquer lugar que seja possível ela estar. Na espera de que ela te veja as coisas vão além, você só não quer que ela te veja, você a quer. Agora já é tarde demais e você percebe que aquele olhar que na noite desconhecida te chamou a atenção, faz a maior diferença nas atuais condições. Um olhar que espera nunca mais ter que esquecer e espera sempre poder ter esse olhar, mas agora não como uma desconhecida, como uma pessoa especial assim como é para você.

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